quinta-feira, 7 de abril de 2011

A Farsa do Espetáculo da Inclusão Social



Olá caros leitores deste artigo, hoje acordei em um dia inspirado a lhes dizer que refleti sobre um tema que freqüentemente e visto em volta da sociedade ocidental à chamada discriminação racial. A dois livros que adoraria compartilhar com você leitor o primeiro mais antigo seria de Gilberto Freyre e é um clássico, Casa Grande & Senzala (1933) e outro por vias mais atuais, porém não menos importante de Darcy Ribeiro O Povo Brasileiro (1995). E a estes livros que vou remeter uma idéia interessante sobre o Brasil e sua farsa da inclusão social.
Desde algum tempo eu vou a muitas baladas e festas e sempre noto que em todas as casas a festas que tem por nome BLACK ou às vezes pelo FUNK e até o PAGODE, ritmos muitas vezes afro, o primeiro de origem estadunidense e os dois últimos de origem brasileira que segundo muitos refletem a libertinagem e sensualidade encontrada neste país. Porém, como entusiasta de pesquisas procurei olhar com uma visão científica e argumentativa sobre o fato e vi que tirando a minha pessoa,haviam pouco mais de 6 negros na boate e o detalhe melhor os caucasianos sabiam cantar todas as musicas que os negros criam e cantam,interessante, pois sabemos que nosso país e marcado por uma escravização de termino tardio(1888) e exclusão como vemos em diversas pesquisas.Claro que não sou eu que penso isso mais francamente caro leitor logo agora damos as caras sobre nossa identidade que tentamos tanto esconder como fizemos no começo do século XX com políticas de “embranquecimento” social (livros e mais livros sobre limpeza racial,destas idéias saíram o nazismo de Hitler e tinham fortes apoiadores Churchill por exemplo,mesmo após ele declarar-se contra o nazismo e a expansão alemã e começar a Segunda Guerra Mundial), como podemos esquecer que nesse país, pegando os ritmos musicais como exemplo, o samba e da gafieira tocado a elite só em carnaval para mostrar a “Globeleza” o pagode sempre e para negros com brincos de diamantes e correntes de prata para dar um estilo,uma grande idiotice social se vermos assim,criar a imagem do negro brasileiro sendo que estamos num momento de Brasil mostre sua cara,como diria Cazuza.
Enfim, o país em si não mudou sua essência de preconceito, fazendo o bem espelhado negro que deve ser aquele que tem roupas transadas e não cara do marginal que aparece na TV e também criou a cara das festas das boates com seus temas que nadam remetem a cultura de inclusão que o país tenta promover, com cotas raciais, bolsas famílias e entre outros programas, boates, bares, festas tudo que você for olhar agora se lembre não e festa Black, não e festa Funk nem Pagode, ali e um circo social do capitalismo que joga aquilo que a elite escuta e não o povo, a mudança de cultura ainda não aconteceu, só apenas foi maquiada no espetáculo da farsa da inclusão social nesse país.
E aí, já consumiu sua dose cultural hoje?

autoria : Luiz


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